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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Hoje é dia D! (Análise do novo dvd de Ivete Sangalo)

Dia desses minha mãe resolveu presentear a família inteira com o novo dvd da Ivete Sangalo, depois de uma sugestão dada por mim. Garanto a você que foi sem dúvida um presente muito bom, pois o concerto realizado em Nova Iorque é uma superprodução contagiante e emocionante.
Ivete, como seu estilo de vestir-se excêntrico e muito peculiar, quis dar um passeio pelas regiões do Brasil através de seu figurino. Talvez não foi a escolha mais acertada, visto que assistimos a um show de cafonice e mau gosto, porém o fato da cantora ter uma modo de se vestir tão diversificado que causa certo estranhamento, não impede de ser uma das maiores vozes da década e dos últimos anos da música brasileira.
Não é á toa que ela lotou o Madison Square Garden, que um dia grandes nomes da música internacional também já se apresentaram como Beyoncé.
Mas Ivete não só preencheu todo aquele espaço, como também "levantou poeira". Fez um show repleto de músicas divertidas, com muito alto-astral e um gás que somente ela tem para conduzir uma apresentação daquele tipo.
Selecionou algumas músicas antigas para o seu repertório, e se emocionou ao ouvir aquele grande público cantando junto com ela o sucesso "Eva". Senti falta de alguns outros sucessos que foram imortalizados em sua voz, como a belíssima "A lua que eu te dei", "Se eu não te amasse tanto assim" e "Flor do Reggae". E é claro, a divertidíssima e ambígua "Lobo mau".
Mesmo assim, ela trouxe os sucessos "Sorte Grande", "Berimbau metalizado", "Festa" , "Na base do beijo" e o mais recente "Acelera aê". Canções que levantaram a plateia e que fez todos que estavam lá entrar nessa grande festa, o grande dia D da carreira internacional de Ivete.
Agora se vai emplacar ou não, quem sabe? Potencial para isso, ela tem de sobra...

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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Noite de domingo premiada

Por incrível que pareça minha noite no domingo passado não foi intediante como de costume, não só pra mim, mas também para milhares de brasileiros que não aguentam mais a mesmice do Domingão do Faustão, o sensacionalismo barato com o apelativo Gugu Liberato e outras meia dúzia de enlatados de quinta que estamos acostumados neste horário do dia.
A diferença se deu basicamente por dois fatores: a entrevista magnífica que Marília Gabriela fez com Glória Maria, que revelou algumas coisas surpreendentes e emocionantes da adoção de suas filhas Maria e Laura, no programa "Marília Gabriela entrevista" do canal a cabo GNT(canal 41 na SKY) e a premiação no Nokia Theater do American Music Awards, o maior prêmio da música norte-americana.
Ao anunciarem o progama da Gabi com Glória Maria, fiquei muito feliz por admirá-la como uma grande profissional que é e com a entrevista, pude conhecer um pouco mais dela como pessoa, longe das câmeras no seu dia dia, sua relação com as filhas, o primeiro contato com ambas e um pouco sobre sua carreira.
Já em relação ao Grammy, fiquei com grande expectativa de assistir apresentações memoráveis como de Lady gaga, que não decepcionou, porém só foi agraciada com o prêmio de melhor cantora pop do ano.
A bola da vez, não tem jeito, é Justin Bieber. Eu particularmente não vejo talento nele. Tenho a sensação de dejá vu, algo requentado, não sei explicar direito. Suas canções têm letras que não condizem com a idade do garoto, que apesar de parecer maduro para a idade que tem, fala de amor entre homem e mulher como se fosse um homem de 30 anos!
Bieber conquistou 4 prêmios, dentre eles o artista do ano e melhor cantor pop. Fez uma homenagem bonita a Michael Jackson no palco e agradeceu a Usher pela oportunidade que o cantor, também premiado como melhor cantor de R&B, deu a ele.
Mas o que me deixa mais indignado é o fato de Eminem ser sempre ovacionado pela crítica, sendo que para mim não passa de um amador. O cara canta mau, faz uns clipes meia boca e suas letras são de uma riqueza que chegam a dar inveja aos Mcs aqui do Brasil... E tinha inúmeras indicações em várias categorias, e acabou levando o prêmio de melhor cantor de hip hop.
Achei justo o fato de Rihanna ter levado o de melhor cantora de R&B, realmente ela arrebenta! Não é uma cantora como a Beyonce que lança singles, atrás de singles acabando por colocar o álbum inteiro na boca do povão de forma massante.
Além de Rihanna, Lade Antebellum também mereceu o prêmio de melhor banda country, Black eyed peace de melhor banda de pop/rock e Carrie Underwood com o de melhor álbum country.
Esses foram alguns dos premiados que valeram a pena comentar aqui. Nem sempre a crítica é justa, mas acredito que este ano eles não erraram muito não.
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

"Quem disse que açucar e afeto não podem curar..."

É com este trecho da faixa 8 do mais novo álbum de Vanessa da Mata que intitulo este post: Bicicletas, bolos e outras alegrias. A música dá título ao cd e ela mesma diz a respeito da dificuldade de se criar um título para um álbum, que é o mais autoral de sua carreira.
O cd está repleto de canções que tratam sobre o quotidiano, amor, alegria...
A primeira faixa é "O tal casal", uma canção lindíssima, com uma melodia tão doce e uma letra impecável; para casais apaixonados é uma boa pedida!

Logo depois vem a divertida "Fiu Fiu", que faz uma crítica às mulheres que se importam em se vestir bem para que outras mulheres( "inimigas todas" que a Vanessa as nomeia) a invejem. Fiu fiu é um deboche, na verdade, com os homens que paqueram as mulheres com "cantadas baratas", como a própria compositora descreve e fala de uma situação inusitada quando uma mulher passa por uma construção e os caras que trabalham naquela, assobiam e mexem com a personagem da música.

Depois Vanessa canta o amor e se declara de uma forma muito linda em "Te amo". Uma declaração de amor muito sensata, por sinal. Melodia bonita, letra riquíssima e que toca o coração.

"Meu aniversário" é a quarta faixa. ÓTIMA! Uma letra super alto astral, onde ela parabeniza os próprios filhos Bianca, Felipe e Micael. Trata de um momento feliz na vida de todos nós: a comemoração do próprio aniversário. Para alguns, não é um momento para se comemorar, mas para Vanessa sim. Ela descreve planos para o futuro para si e um futuro a dois. É mágico!

Em seguida vem a declaração de amor daquelas pessoas que amam àqueles que não os merecem com "Vê se fica bem". Muitos já passaram por uma situação parecida... Na verdade, a canção soa mais como uma crítica a esses que temem assumir uma relação e mesmo assim, a pessoa envolvida e que sofre com isso, perdoa tudo e continua amando ao parceiro(a) com a mesma intensidade ou até mesmo maior que outrora. Uma canção para se refletir e acredito que muitos se identificarão.

"Bolsa de grife" é a próxima. Uma grande crítica a sociedade capitalista e ao consumismo. Para uma satisfação pessoal, muitos acabam comprando coisas que podem não ter utilidade alguma naquele momento, ou talvez tenha uma utilidade, mas não há necessidade de tê-la agora. Esta situação acontece nesta canção, quando a personagem compra uma bolsa de grife que "prometera" diversas coisas para ela que acaba se frustrando por não ter mudado em nada sua vida após a compra, a não ser a grande dívida que adquiriu por tê-la comprado. Sensacional, com um ritmo contagiante, quente e uma letra catártica.

"As palavras" é a sétima faixa do cd e tem uma letra muito bonita. A melodia não me atrai tanto, acho que por isso escuto pouco esta música, mas vale a pena para uma reflexão sobre o poder que tem as palavras.

A faixa 8 trata-se da já mencionada "Bicicletas, bolos e outras alegrias". PERFEITA! A cara da Vanessa esta música, pois trata do prosaico, o que ela mais gosta de escrever. É muito simples: o famigerado bolo da vovó, desta vez é a avó de Vanessa (Sinhá, cantada outrora por Maria Bethânia numa canção feita por aquela). Esse bolo tem "poderes"... E todos esses "poderes" serão cantados nesta canção. Ele faz com todos que provam dele se apaixonem "Do flamengo ao Corinthians." É poética! Letra rica, melodia contagiante... Tudo em perfeita sintonia.

"Vá" é um grito de liberdade para quem quer se livrar de uma relação que o aprisiona. Uma mensagem bonita e bem objetiva para aquele que um dia fez alguém sofrer, que não deu valor a quem era perdidamente apaixonado, uma verdadeira lição!

"Moro longe" é a canção de número 10 do cd. Uma letra divertida, melodia animadinha... Boa música.

Já "O masoquista e o fugitivo" é carregada de palavras muito duras para quem está terminando um relacionamento. Mas o realismo conferido à letra é que dá o charme da canção, coisa bem comum também em Vanessa da Mata. A melodia não agrada muito... melosa demais, talvez.

E por último, a faixa 12 é uma parceria com Gilberto Gil. Letra bonita, bem interessante.
Remete as letras do Djavan com o seu "culto à natureza". Nela, na verdade, não chega a ser cultuada, mas tão somente cantada a natureza e em alguns momentos, servindo como mero pano de fundo. Agradável.

Enfim, é uma verdadeira obra-prima. Pra quem já conhece o trabalho da cantora e compositora, só tem elogios à este álbum sensacional e divisor de águas na carreira da Vanessa por ser mais autoral, mais a sua cara.

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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Roberta Sá em Quando o canto é reza

Nossa, como eu estou apaixonado por essa parceria de Roberta Sá e Trio Madeira!
Que talentos, que sensibilidade, que trabalho impecável!
O que eu achei o máximo neste trabalho foram as referências afro-brasileiras em suas canções. Que rico! Falando de orixás, cultura africana, religiões afro-brasileiras, festa, alegria! Uma grande orgia cultural. Impossível não se apaixonar...
Convém salientar que Roberta regravou uma canção eternizada por Zeca Pagodinho, "Água da minha sede" e soube dar a sua cara na melodia, na letra, na interpretação!
Em tempo, Roberta e o Trio Madeira ousaram! Eles apostaram em músicas que poderiam trazer a tona o preconceito e afugentar o fiel público de Roberta, porém acredito que aconteceu o contário, principalmente comigo. É um álbum para ser apreciado, sem apelos para a venda, ou seja, é pra quem gosta mesmo do trabalho desses artistas.
Gostaria de destacar o arranjo, a letra e a melodia das canções "Menino", "Orixá de frente" e "Mandingo", além da já citada "Água da minha sede". Pura energia positiva!
Portanto, para quem gosta de boa música, mpb, cultura afro-brasileira e afins, este cd é um ótimo presente de Natal!
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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Scream Awards 2010

Ontem estava assistindo a quinta edição do "Scream Awards" e confesso que fiquei bastante surpreso com a qualidade da premiação.
A começar pela linda homenagem feita ao seriado "Lost", diga-se de passagem uma série extremamente confusa, mas que conquistou o mundo inteiro com todo esse "samba do crioulo doido", com direito a ursos polares no deserto e tudo mais.
E uma grata surpresa: a premiação de Eclipse como melhor filme de fantasia. Se foi merecido ou não, agora não importa. Mas que o reconhecimento do longa é importante para a "Saga Crepúsculo" e seus criadores, é incontestável. Eu, particularmente, não vi muita graça no que assisti do filme...
Além dessa categoria, o filme também foi congratulado, de uma certa forma, pela atuação de Kristen Stewart. Gosto desta jovem na telona, realmente Kristen segura a onda legal, mas a atuação dela em Eclipse está longe de ser a melhor até agora de sua carreira. Se fosse pra escolher, fico com a sua atormentada Melinda, em "O silêncio de Melinda".
Entre outros destaques, quero para finalizar, falar sobre a premiação de "Avatar" que teve seu devido valor para a Academia, reconhecido nessa noite e conquistou três prêmios: o de melhor diretor, para o glorioso James Cameron; o de melhor filme 3D;e, finalmente, melhores efeitos especiais, já reconhecido pela Academy Awards, Oscar 2010.
Este prêmio, na verdade, não tem tanta importância como um Globo de Ouro, ou um Oscar, por exemplo, porém, creio que é relevante essa valorização da cultura popular como um todo, já que nem sempre bons filmes são sucessos de público.
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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Chega de saudade: Vinícius, o cantor da poesia, do amor e da saudade.


Mergulhei de cabeça num projeto para a faculdade nesses últimos dias e estou muito satisfeito com o resultado obtido. Ainda não tem nada pronto, mas estou caminhando, junto com a minha orientadora Valéria, para que tudo saia conforme o desejado. Será, literalmente, meu presente de aniversário, já que apresentarei o projeto neste dia (30/09).
Mas, para elaborar um projeto tão delicado com o objetivo maior de homenagear Vinícius de Moraes, que fez 30 anos de morto no mês de Julho, precisei assistir um documentário, de Miguel Faria Jr, a fim de dar também credibilidade a minha pesquisa, e não me decepcionei.
Lançado em 2005, "Vinícius" conta um pouco sobre vida e obra de um dos maiores poetas de sua geração e um dos precursores do movimento musical Bossa Nova. Conta com depoimentos de amigos (Tônia Carrero, suas filhas Susana, Luciana e Georgiana, Antonio Cândido, Ferreira Gullar, Toquinho, entre outros), vídeos de sua vida pessoal, como entrevistas e afins, e algumas apresentações de música, com cantores consagrados da mpb (Maria Bethânia, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil que também dão depoimentos) e cantoras como Mônica Salmaso que surgiram a pouco tempo na mídia e já vem arrasando nas paradas de sucesso.
Além disso, seus poemas são interpretados com maestria por Camila Morgado e Ricardo Blat, dois grandes atores que dão um charme a mais ao documentário.
Com esta película pude constatar o quanto Vinícius era, e ainda é, adorado pelas pessoas que o rodeavam e por um público imenso que ainda aprecia suas obras literárias e musicais. Para quem deseja conhecê-lo melhor e entrar no seu mundo assim como eu, este documentário é um pontapé inicial.
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quinta-feira, 12 de agosto de 2010


O solista é um filme que fala de uma amizade entre um jornalista, Steve Lopes, interpretado por Robert Dowey Jr e um morador de rua, Nathaniel Ayers, interpretado por Jamie Foxx.

Dois personagens muito marcantes e atuações brilhantes de ambos atores.

Na verdade, o filme explora as virtudes esquecidas por nós, seres humanos, que estamos acostumados a assistir filmes que critica sempre os defeitos que cultivamos.

Lopes era uma jornalista solitário, de muito prestígio. Mas faltava alguma coisa em sua carreira para sentir-se realizado. Foi então que conheceu Nathaniel, e passou a ficar encantado com sua forma simples de viver, mas ao mesmo tempo tão rica, afinal de contas era uma pessoa tão sábia, tão cativante... A partir de então, decidiu escrever sobre ele em sua coluna e posteriormente, escrever um livro sobre sua vida.

A melhor cena deste filme, dentre tantas, foi quando Ayers teve um surto psicótico durante uma apresentação importante. Uma cena forte, com alto teor dramático e com uma interpretação singular de Foxx.

Cabe salientar que o mais bonito dessa amizade é que Lopes nunca desistiu de Ayers. Acreditando sempre no seu potencial e que poderia tirá-lo das ruas. E conseguiu. Só que ele não se deu conta que além de ter mudado a vida deste homem, durante todo esse período que esteve com o solista, sua vida também mudara.

Um filme lindo, emocionante, cheio de cenas marcantes, incríveis e um elenco primoroso. Assistam!
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domingo, 8 de agosto de 2010

Nine: o musical que prometeu mais do que devia

Comprei o dvd de Nine quando estava numa viagem, em João Pessoa, e não me arrependi, apesar de ser um filme que deixou, em alguns aspectos, muito a desejar.

A grande expectativa do telespectador, acredito eu, fica por conta de um momento, talvez o clímax do enredo, onde esperamos que alguma coisa realmente interessante vá acontecer. Porém, a tal coisa interessante não acontece.

É um filme bonito de se ver. Com um figurino impecável, um elenco primoroso, diria até um desperdício ter um elenco tão bom, com personagens tão limitados, muito glamuroso e sofisticado.

Mas tenho de convir que vi uma Penélope Cruz e uma Kate Hudson completamente diferentes do habitual. Muito sensuais, com um visual mais provocante, sexy... lindas!
O protagonista, defendido por Daniel Day-Lewis, é algo que ainda estou tentando decifrar. Um diretor de cinema italiano contraditório, mulherengo e com um perfil psicológico indefinido. Um personagem diferente de qualquer outro personagem principal, devido ao fato de ser tão confuso como é. Não saberia definir se isso é um mérito ou demérito do autor ou da dupla de roteiristas Anthony Minghella e Michael Tolkin.

Cabe salientar também a brilhante atuação da sempre excelente Marion Cottilard. Pode ser o personagem mais insignificante do enrendo que ela sempre se destaca. Desta vez, ele deu vida a esposa traída do personagem Guigo Contini (Daniel Day-Lewis), a Luisa.
Fergie, por sua vez, mostrou que é tão limitada quanto cantora, atuando. É incrível isso, pois ele teve uma participação pífia e já era notória sua canastrice.

Outra atriz que teve uma participação pequena foi Nicole Kidman. Talvez a maior expectativa do filme era vê-la em cena, o que tardou bastante, visto que ela só apareceu quando o filme estava caminhando para o fim. Uma pena, o maior desperdício do longa-metragem.

Enfim, é uma obra que prima pela musicalidade, sofisticação do figurino, das imagens e peca num enredo confuso, chato e as atuações de grandes nomes de Hollywood, com seus talentos desperdiçados. É um filme bem dirigido, com cenas belíssimas, músicas perfeitamente bem interpretadas, mas não tem nada além disso que nos prenda. Portanto, percebi que houve muita promessa que pouco se cumpriu. Talvez por isso não recebeu nenhuma estatueta do Academy Awards.

Vale a pena conferir, pra quem gosta de um musical clássico, é apaixonado pela Itália dos anos 60 e admira os grandes atores que estão no filme.
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domingo, 27 de junho de 2010

Black, o filme: uma superprodução emocionante


Dia desses fui presenteado por um amigo de Cuiabá, com um filme indiano chamado Black, do diretor Sanjay Leela Bhansali, produzido em 2005, aclamado pela crítica indiana e vencedor de diversos prêmios na Índia.
O filme é livremente inspirado na vida de Hellen Keller, que em Black torna-se Michelle (Ayesha Kapoor, quando criança e Rani Mukerji, adulta), uma menina de oito anos cega e surda. Seus pais decidem contratar um professor particular com vasta experiência em educação para deficientes audio-visuais, Mr. Sahai, interpretado por um grande nome do cinema Bollywoodiano: Amitabh Bachchan.
O desafio está lançado e Mr. Sahai muda completamente o mau comportamente de Michelle.
Durante todo o filme, é mostrado o árduo caminho que o professor trilha para conseguir que sua aluna tenha uma vida normal longe da obscuridade a que foi submetida ao nascer.
Cabe salientar a sensível e impecável atuação de Rani Mukerji como Michelle na fase adulta. Um personagem difícil, profundo e completamente diferente de tudo que já havia visto na indústria cinematográfica. Ela esteve na medida certa sem ser uma caricatura.
Além dela, não posso deixar de mencionar o trabalho sensacional que Amitabh Bachchan fez neste filme. Na história original era uma professora que ajudava Michelle a trilhar seu caminho até a universidade, mas com certeza foi uma sacada genial tal adequação para o filme. Amitabh transbordou emoção ao lado de Mukerji, com cenas antológicas que faz qualquer um se debulhar em lágrimas, tamanha comoção que causa o longa.
E é claro, é passada uma linda mensagem no filme como um todo e em diversos trechos dele, podemos aprender uma lição para a vida inteira. Vale a pena conferir, e talvez fazer com que você também enxergue e ouça com os olhos e os ouvidos do coração.
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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Comentando Alice no País das Maravilhas, o filme

Tim Burton nos convida a entrar em mais uma aventura fantástica, e com aquele tom macabro que lhe é peculiar, com Alice no País das Maravilhas.

Com um elenco estelar, contando com grandes nomes do Cinema hollywoodiano como, Anne Hathaway e Johny Depp, o filme traz uma nova visão da história, que muitos acreditam ser um clássico infantil, mas que, na verdade, possui um enredo que é direcionado para um público mais maduro, devido ao teor dramático e das cenas que contém no longa-metragem.


Além disso, podemos contar também com diversar sequências de cenas cômicas, que atribuo também ao fato de, muito personagens serem caricaturais, como a Rainha Vermelha, interpretada perfeitamente bem por Helena Bohram Carter, esposa de Tim. Assim como o Chapeleiro Maluco de Johnny Depp, caricato ao extremo, porém adorável e que brilhou tanto quanto Alice, Mia Wasikiwska, que por sua vez não tinha nada de caricata, pelo contrário: deu vida a uma protagonista mais madura que a Alice original e cheia de conflitos, com alto teor dramático.



Destaque para a maquiagem dos atores que estava impecável, que também dá ao filme o tom um tanto quanto fúnebre que ele tem, como disse anteriormente, uma marca registrada do Tim Burton.

Cabe Salientar também que os efeitos visuais são ótimos e talvez seja o que tem de diferencial no longa, com direito a figuras personificadas, tal como os animais e a natureza e as cenas de aventura que encantam e instigam ao telespectador.



Sendo assim não há outra coisa que possa dizer a não ser que, vale a pena entrar nesta mágica e fascinante aventura!
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domingo, 18 de abril de 2010

Comentando Chico Xavier, o filme.


Acima de tudo, uma grande homenagem ao mestre Chico Xavier, o longa-metragem emociona e conquista recorde de público. Mesmo tratando-se de uma temática delicada e essencialmente espírita, o filme convita ao telespectador a conhecer um homem bom por natureza, preocupado com o bem-estar social e semear o amor. Além disso, é uma história despretensiosa, que em momento algum toma aquilo que Chico acreditava como verdade absoluta ou universal, fazendo o público refletir sobre alguns mistérios da vida terrena. Se você ainda não assistiu, corra para a sala de cinema mais próxima e conheça um pouco mais da vida e trajetória do maior médium da história do Brasil.
Mas, muitos vão se indagar porque assistir um filme com uma temática tão discrepante daquilo que se crê, porém o ideal é mergulhar na trama "desarmado", esquecer alguns momentos suas crenças e valores, simplesmente pelo fato de Daniel filho, produtor e diretor, convecê-los de que o espiritismo é uma vertente ideal a ser seguida. A intenção maior, portanto, é que conheçamos a vida e a trajetória de Chico Xavier; seus conflitos diante da descoberta de um dom, sua atitude perante a fama e a notoriedae, seu espírito filantrópico, sua extensa obra com mais de 400 livros pscicografados que ele mesmo dizia não ser de sua autoria.


Cabe salientar a riqueza do texto, da ambientação na maravilhosa Minas Gerais e suas cidades histórias tão lindas e é claro, um elenco primoroso e uma equipe para produzir o longa afinadíssimos, afim de fazer o melhor para que o mesmo torna-se o sucesso de público com tamanha qualidade.

O pequeno Matheus Costa, Ângelo Antônio e Nelson Xavier conseguiram transmitir muita emoção e verdade ao incoporarem, respectivamente, Chico Xavier na infância, juventude e velhice. E eu não poderia deixar de mencionar a personagem d Christiane Torloni que deu vida a Glória, uma mãe que depois de alguns anos após a morte de seu único filho, sofre com a perda deste e vai procurar conforto com as cartas de Chico, para estabelecer um contato com o mundo espiritual. Atuação impecável, profunda, magnífica!

Desejo então, parabenizar o Cinema Brasileiro, que a cada ano vem ganhando sua própria identidade e crescendo de forma vertiginosa. Parábéns!

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terça-feira, 9 de março de 2010

"Mulher, mulher, mulher..."


Em homenagem ao dia da mulher, que por sua vez foi comemorado ontem, resolvi criar este post.

É fato que a mulher no decorrer dos anos vem conquistando seu espaço na sociedade que antes limitava-se a cuidar da casa e da família. Hoje em dia muita coisa mudou: muitas estão inseridas no mercado de trabalho e não sonham mais em se casar para poder sair da casa dos pais, ter sua independência fincanceira e ser feliz. Elas começaram a enxergar que podem fazer isso sozinhas.

Eu tenho muito orgulho de ter por perto tantas mulheres. Sempre tive amizade com muitas meninas. Minhas grandes amizades são de mulheres e elas sempre tem um ponto de vista que faz a diferença na nossa vida. Sem mulher o mundo fica vazio!

Na cerimônia do Oscar 2010 elas se destacaram. Sandra Bullock, enfim, foi reconhecida pelo seu talento. Eu confesso que a achava muito limitada até o dia em que vi algumas cenas do "The Blind Side". Mas eu ainda sou mais a Meryl.

Mo' Nique de "Preciosa" também não ficou pra trás e conquistou o prêmio de melhor atriz coadjuvante. Mas a grande surpresa(?) foi Kathryn Bigelow ter recebido o prêmio de melhor diretor, disputando com o ex marido James Cameron, de Avatar, o excelente Quentin Tarantino e a grande promessa Lee Daniels.

Kathryn foi a primeira mulher a receber o prêmio nesta categoria. Uma vitória bonita e merecida.

Isso demostra que as coisas realmente estão mudando e elas estão cada vez mais ganhando notoriedade em segmentos em que eram marginalizadas.

Viva a MULHER!



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sábado, 6 de março de 2010

Comentando sobre Milk- a voz da igualdade.


Mais uma vez Sean Penn me surpreendeu com a sua atuação:dessa vez em Milk- A voz da igualdade.

Ele vive um personagem real que se tornou o primeiro homossexual a conquistar um cargo político de extrema importância, na década de 70: Harvey Milk.

É incrível a atuação do Sean. Ele dá uma sutileza ao personagem... Atento a casa detalhe, a cada "virada de mão", nossa! Esteve na medida certa! Nem um pouco exagerado, nem um pouco caricato. Talvez seja por isso que conquistou um Globo de Ouro e um Oscar em 2008.

O enredo é riquíssimo, também vencedor do Oscar. Porque a luta de Milk não era tão-somente pelos direitos dos homossexuais, mas também de todas as minorias, de todos aqueles que se sentiam marginalizados pela sociedade. E é aí que está o diferencial desse longa-metragem.
James Franco mais uma vez me surpreendeu. Em Annapolis ele já havia feito um personagem que eu adorei e me comoveu bastante, e em Milk ele não fez diferente, como o namorado do personagem-título.

Vale a pena conferir essa obra-prima do cinema hollywoodiano!
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Roda de Leitura

Resolvi tirar do papel os planos que tinha de realizar um projeto para dispertar o interesse de jovens do Ensino Fundamental pela leitura e agora, se tudo der certo, pretendo expandi-lo. Vamos conhecer um pouco mais a respeito do projeto "Roda de Leitura"?
No período em que eu cursei o Ensino Fundamental, tive a sorte de me deparar com uma grande profissional: Gilcimara Sampaio, minha ex professora de Lingua Portuguesa. Ela desenvolvia um projeto muito semelhante a este que eu estou organizando atualmente, depois de anos que foi desenvolvida tal iniciativa.
O incentivo à leitura, pro sua vez, não se restringe a livros quaisquer e sim Clássicos da Literatura Infantil Brasileira, tais como os que Clarice Lispector, Monteiro Lobato, Ruth Rocha, entre outros, nos deixaram como legado.
A de se convir que são umas jóias preciosas tais obras e que se faz necessário que esse jovens tenham contato desde o Ensino Fundamental com o que há de melhor com a nossa Literatura, para que quando cheguem ao Ensino Médio, se sintam familiarizados com a disciplina e já terem maturidade suficiente para lerem outros clássicos com temática adulta, com uma linguagem mais aprimorada, enfim, que não encarem esses livros como se fossem algo fora de sua realidade!
Porque é importante que esses estudantes associem à sua realidade aquilo que eles leem. É um pontapé inicial indispensável. Portanto, espero que tal projeto dê certo e que, ao acessarem este blog, possam dar sugestões de livros, assuntos para debates e quem quiser entrar também, que curse preferencialmente Letras ou algo semelhante, está convidado.


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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

"Axé meu"?


Depois do grande sucesso do cd e dvd "Samba Meu", há rumores que Maria Rita tem planos para que em 2010, lance um novo álbum, para alegria de muitos fãs que já estão saturados com o novo estilo da cantora.
O aclamado álbum "Samba Meu" reuniu diversas canções, principalmente do sambista Arlindo Cruz. A ousadia lhe rendeu muitos críticas pra lá de positivas e uma legião de fãs apaixonados por samba. Mas parece que essa fase já deu o que tinha que dar...
Embora o novo estilo de Maria Rita tenha me agradado bastante, eu confesso que tive certa resistência em aceitá-lo, uma vez que não era algo que estava acostumado a escutar, principalmente na voz dela. Depois, começei a olhar com outros olhos esse novo trabalho que acabou me conquistando.
Como um bom fã, sinto falta da Maria Rita que tão-somente era cantora de mpb, mas tenho que confessar que mesmo cantando samba ela não fugiu totalmente da sua verdade, do seu estilo de origem. Afinal de contas, quem canta bem não tem essa de não se adaptar a novos estilos e vertentes musicais.
Um novo projeto está a caminho. Há alguns fãs que brincam e entitulam como "Axé meu" o novo álbum de Maria Rita, devido a ousadia que teve em cantar samba em seu último trabalho e sua empatia com a cantora Cláudia Leitte, depois de Maria Rita ter ido assistir a um show da cantora baiana num cruzeiro, o que não significa absolutamente nada.
Espero, portanto, que Maria Rita realmente grave um novo cd e continue encantando e fazendo o coração de fãs, como eu, bater acelerado com sua voz inigualável, seu talento peculiar e suas interpretações emocionantes.
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Teclas de Atalhos.

Você sabia que o windows tem mais teclas de atalhos do que você conhece ?
( ou pelo menos mais do que todo mundo conhece ).
Bom, vou postar as mais necessárias.

  • Win+Home: Deixa aberta apenas a janela ativa
  • Win+Space: Todas as janelas ficam transparentes, e o usuário consegue enxergar o desktop
  • Win+Seta para cima: Maximiza a janela atual
  • Shift+Win+Seta para cima: Maximiza a janela atual na posição vertical
  • Win+Seta para baixo: Minimiza a janela / volta ao tamanho original se maximizada
  • Win+seta esquerda / direita: leva a janela para cada metade da tela
  • Shift+Win+seta direita / esquerda: Leva a janela para o monitor da direita ou da esquerda (em caso de monitor duplo)
  • Arrastar a janela para o topo: maximiza
  • Arrastar a janela para a esquerda ou direita: faz com que ela ocupe metade direita / esquerda da tela
  • Chacoalhar a janela com o mouse: minimiza tudo, menos a janela selecionada

No Windows 7, se você usar a tecla Windows com algum número, é possível interagir com as aplicações da taskbar. Por ex: Win + 4 vai abrir o 4. programa, contado da esquerda para a direita.
  • Windows + Alt + 4 mostra o jumplist do mesmo aplicativo.
  • Shift+Win+número (1-9): Abre uma nova janela daquele aplicativo
  • Ctrl+Win+número (1-9): Alterna entre as janelas já abertas daquele aplicativo
  • Alt+Win+número (1-9): Abre a jumplist daquele aplicativo
  • Win+T: Passeia pelos ítens da taskbar
  • Win+B: mostra os aplicativos da direita da taskbar
  • Ctrl+Shift+N: Cria uma nova pasta no Windows Explorer
  • Alt+Up: Sobe um nível de pastas no Windows Explorer
  • Win+(+/-): Zoom in/out
  • Win+G: Alterna entre os gadgets da sua tela
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Don't stop believing

Glee é mais novo fenômeno da TV mundial.
Uma série muito premiada e com personagens que vão muito além dos esteriótipos que os perseguem. As velhas figuras da dramaturgia americana estão presentes no musical que conquistou fãs pelo mundo afora: a líder de torcida, o capitão do time de futebol, um homossexual, uma negra, uma oriental, um deficiente físico... Enfim, tem personagem pra qualquer um que assiste se identificar. E com o tempo, Will vai aglutinar um grupo de alunos que se comprometerá com o Clube do Coral e realizar seu sonho que ficou perdido por tantos anos, depois que, no passado, teve de abandonar o Glee.

Mas a personagem que eu quero destacar, interpretada por Lea Michele, é Rachel. Ela é cafona, rejeitada pela turma inteira que a enxerga como o "patinho feio" e apaixonada pelo cara mais famoso da escola. Ela se descobre uma grande cantora e percebe que não é uma fracassada como um dia imaginara. Com o apoio do professor Will Shuester(Matthew Morrison), responsável pelo Coral, Rachel vai encontrar uma forma de depositar todas suas frustrações e carências.
Um série despretenciosa, com cenas onde os atores cantam e se divertem. Algo muito descontraído e divertido, e por que não dizer emocionante? Uma das melhores cenas é a que Lea Michele faz um dueto com Mark Salling, cantando a música "What girls wants", de Christina Aguilera.
Mas, a primeira temporada está chegando ao final, e com certeza todos os integrantes dessa grande aventura estão com o sentimento de dever cumprido após receber prêmios importantíssimos e ter o reconhecimento da crítica e do público.
Espero que a segunda temporada seja tão boa quanto a primeira. E que mais uma vez conquiste aos fãs com o lema de não deixar de acreditar em si mesmos e em seus sonhos: "Don't stop believing!!" (como na música que compõe a trilha sonora da série), afinal "todos devem ter uma chance para brilhar."


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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Windows Seven, um Vista mais bonitinho ?

Estive lendo, em muitos lugares, que o novo sistema da Microsoft seria apenas uma melhorada do seu lançamento antecessor o Windows Vista.
Pois bem, usei quase todos os sistemas operacionais da Microsoft, e sinceramente, nao vi diferença porra nenhuma. Então resolvi testar o Windows Seven, ja que estou com o vista a algum tempo.

Bem, vamos aos 3 contras que mais me afetou :


  1. O suporte pra alguns programas ainda esta precário,entao muito necessário usar a ferramenta de compatibilidade o do windows para rodar esse certo tipo de programa que faz com que o programa rode como se estivesse rodando em outro Sistema Operacional, ou seja não é certo de rodar também.
  2. A interface de algumas janelas mudou completamente, sendo dificultoso as vezes achar uma pasta que procura ( como por exemplo no meu caso tudo que é relacionado a redes ) dificultando a rapidez de completar certas tarefas.
  3. Sim ele usa mais o CPU do que o vista, no começo assim que instalei mil maravilhas mas depois conforme foram sendo feita atualizações eu notei o tempo pra inicializar o windows.
E os 3 Prós que mais me chamou atenção :
  1. Beleza, sim a Microsoft não poupou em designers gráficos, é um espetaculo de movimentos e cores pra todos os lados ( nossa parece até uma balada com essa descrição ) até mesmo com o passar do mouse em algumas partes
  2. Finalmente um Windows ESTÁVEL, eu uso a versão Professional do Seven 64bits e ele não deu crash até hoje, e costumo abrir muitos programas pesados, como servidores de banco de dados e editores/compiladores de java. que consomem bastante uso do CPU e graças a Deus Microsoft até agora não deu aquela tela azul que reiniciava o pc e consequentemente o meu trabalho ia por agua abaixo.
  3. E Finalmente ATALHOS, muitos ATALHOS. tudo é facil de acessar, ajeitar, organizar, etc. Há vários atalhos de teclado facilitar e agilizar quando esta com muitas janelas abertas.
Bom é lógico que isso foi uma rápida review do que eu testei no windows 7, e o aprovei totalmente.
Os erros não são dos maiores, nada que com algumas atualizações não se resolva. Fica a dica então pra quem quiser experimentar o novo SO da Microsft.

Próximo post eu vou dar dicas de atalhos do Windows Seven. Até + !
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Ao vencedor, as batatas!

Inicio a postagem com uma frase do clássico "Quincas Borba", de Machado de Assis, cujo autor confesso não apreciar muito sua obra, porém expressa no momento o que o longa-metragem aclamado pela crítica em 2009, "Avatar", causou em mim.

O filme dirigido por James Cameron foi um dos premiados do Globo de Ouro, na categoria Melhor Filme de Drama e confesso que não fiquei surpreso, e acredito que todos já esperavam tal premiação, uma vez que o filme é um verdadeiro show.

"Avatar" podia ser mais um filme de ficção-científica rico em efeitos especiais, sem conteúdo e que explora ao máximo tudo o que é inverossímil, porém não o é. Aliás, ele é sim, riquíssimo em efeitos especiais, porém conta com um roteiro impecável assinado também por James Cameron que começara a pensar nesta obra, antes mesmo de emplacar o sucesso com "Titanic".
A diferença dele para os demais filmes de ficação-científica é exatamente essa questão da verossimilhança: A guerra dos mundos nunca foi tão alucinante e tão próxima da nossa realidade. Podemos constatar, claramente, a crítica que Cameron faz à ambição do ser humano, que por sua vez parece não ter limites e às pessoas que não aprendem a conviver com as diferenças de costumes, crenças e não aprendem a respeitá-las.
Impecável! Esta é a palavra que melhor define "Avatar". Efeitos impecáveis, atuações impecáveis, enfim! E me parece que não só a crítica, mas também o público tem reconhecido isso, pois o longa se tornou o filme campeão de bilheterias de todos os tempos, superando a marca de "Titanic", filme também dirigido por Cameron.
Cabe salientar a respeito da interpretação de Stephen Lang, o grande vilão fo filme. Deu vida a um sargento extremamente estúpido, rude e com uma sede de poder e destruição sem fim.
Outros atores também brilharam e foram responsáveis pelo sucesso que é "Avatar".
E ao vencedor não só as batatas. Ao vencedor, o "Oscar"!
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