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sábado, 4 de abril de 2009

O medo contemporâneo

Português é morto a facadas em SP ; Bairro na região do Fonseca, Niterói, sofre com assaltos freqüentes ; Homem assassina 13 e se mata nos Estados Unidos ; SP: bandidos retiram comparsa de um hospital.
Numa discussão sobre ‘’medo’’ com meu pai, ele comentou que o significado dessa palavra mudou muito. Antes, ter medo era coisa de frouxos, porque tinha-se medo do que não era real, lendas do tipo: Mula-sem-cabeça, lobisomem, fantasmas. Antigamente o homem tinha medo do oceano, porque não sabia o que tinha depois do horizonte, achava que existiam vários monstros, depois de um tempo passou a ter medo do espaço, ET's etc. Hoje, o desconhecido e o irreal não são a maior fonte do medo, e ter medo virou uma questão de prudência. Hoje temos medo do que é real: homens violentos, assaltos, balas perdidas, assassinatos, impiedade. Hoje, O medo é um sentimento absolutamente necessário à nossa sobrevivência. Hoje o medo é do medo. Medo de ter medo. Ou de não ter medo. Se há medo, não há liberdade. Medo aprisiona. O medo é um dos sentimentos mais primitivos do ser humano, motivado simplesmente pelo instinto de sobrevivência.
E os corajosos também têm medo, só que sabem controlar o medo que sentem.

Alguém disse que ‘’Quanto mais conheço meus semelhantes, menos medo sinto deles.’’

"Vivo com medo de morrer,
morro de medo de viver.”

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