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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ao vencedor, as batatas!

Inicio a postagem com uma frase do clássico "Quincas Borba", de Machado de Assis, cujo autor confesso não apreciar muito sua obra, porém expressa no momento o que o longa-metragem aclamado pela crítica em 2009, "Avatar", causou em mim.

O filme dirigido por James Cameron foi um dos premiados do Globo de Ouro, na categoria Melhor Filme de Drama e confesso que não fiquei surpreso, e acredito que todos já esperavam tal premiação, uma vez que o filme é um verdadeiro show.

"Avatar" podia ser mais um filme de ficção-científica rico em efeitos especiais, sem conteúdo e que explora ao máximo tudo o que é inverossímil, porém não o é. Aliás, ele é sim, riquíssimo em efeitos especiais, porém conta com um roteiro impecável assinado também por James Cameron que começara a pensar nesta obra, antes mesmo de emplacar o sucesso com "Titanic".
A diferença dele para os demais filmes de ficação-científica é exatamente essa questão da verossimilhança: A guerra dos mundos nunca foi tão alucinante e tão próxima da nossa realidade. Podemos constatar, claramente, a crítica que Cameron faz à ambição do ser humano, que por sua vez parece não ter limites e às pessoas que não aprendem a conviver com as diferenças de costumes, crenças e não aprendem a respeitá-las.
Impecável! Esta é a palavra que melhor define "Avatar". Efeitos impecáveis, atuações impecáveis, enfim! E me parece que não só a crítica, mas também o público tem reconhecido isso, pois o longa se tornou o filme campeão de bilheterias de todos os tempos, superando a marca de "Titanic", filme também dirigido por Cameron.
Cabe salientar a respeito da interpretação de Stephen Lang, o grande vilão fo filme. Deu vida a um sargento extremamente estúpido, rude e com uma sede de poder e destruição sem fim.
Outros atores também brilharam e foram responsáveis pelo sucesso que é "Avatar".
E ao vencedor não só as batatas. Ao vencedor, o "Oscar"!

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